Junqueira Freire
Luís José Junqueira Freire (Salvador, 31 de dezembro de 1832 — Salvador, 24 de junho de 1855) foi um poeta brasileiro.
Sua obra lírica divide-se em religiosa, amorosa, filosófica, popular (ou sertaneja) e alguma poesia social, de tom declamatório, precursora de Castro Alves.
Participou da segunda geração romântica.
Franklin Dória, que fundou a cadeira 25 da Academia Brasileira de Letras, escolheu Junqueira Freire como seu patrono.
Foi em Salvador onde estudou Humanidades e aos dezoito anos se tornou monge da ordem beneditina permanecendo na vida religiosa por cerca de quatro anos. A reclusão trouxe frustração e foi tema de suas poesias.
Junqueira Freire morreu aos vinte e três anos em consequência de problemas cardíacos. Durante sua vida esteve dividido entre a vida religiosa, espiritual e a sua falta de fé e vocação para a vida celibatária. Suas experiências foram retratadas em suas duas obras poéticas: Inspirações do claustro e Contradições poéticas. O autor optou pela vida monástica devido aos problemas de convívio familiar, e as suas poesias são marcadas por uma reveladora autobiografia.
Nos poemas ainda consta a crise moral da igreja do século XIX e os conflitos que o autor vivia em sua profissão. Junqueira Freire também expressou pessimismo com relação à vida, interesse por uma vida mundana, sexualidade reprimida, desejo por pecado e ainda um sentimento de culpa. Chegava desejar a morte, considerando-a uma amiga, que lhe traria possivelmente a paz eterna.
Obras
Inspirações do Claustro, 1855
Contradições poéticas
Tratado de eloqüência nacional
Ambrósio
Essa menina vai longe... Parabéns pelos blogs estão muito bons, você consegue expressar-se muito bem.
ResponderExcluirÉ show ter você no curso para compartilhar. Abraço.
Profe Graci.