quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Especial Supernatural


  -  Mas, quando não tem mais pistas pela noite? Você acha que deve sentar no escuro e sofrer mesmo quando não há nada que possa fazer no momento?

 -  Sim. Você senta no escuro e você sente a perda.



Supernatural






Especial Supernatural

  -  Então, você está dizendo que ter uma alma é igual a sofrer.
  -  Sim, é exatamente o que estou dizendo.




Supernatural



Especial Supernatural

 - Eu só estou cansando
de tanta falta de sorte.




Supernatural


Especial Supernatural

  -  Você é um humano agora,
e quando os humanos querem muito
uma coisa eles mentem. 


Supernatural



Especial Supernatural

  -  Todo mundo tem uma história triste,
então... dane-se! 


Supernatural





Especial Supernatural



 -  Pode me matar, mas vou te avisar,
quando eu voltar vou estar puto! 


Supernatural



Especial Supernatural

 - Tudo sempre termina em dor e sangue, 
é assim que é a vida.


Supernatural



Especial Supernatural





Especial Supernatural




Especial Supernatural






Especial Supernatural

 - De demônios eu entendo.
Pessoas são loucas.


Supernatural


Especial Supernatural



HALLO, GUTEN ABEND !
Hoje vamos inaugurar um espaço no blog nomeado "Especiais" (que se encontrará na coluna esquerda do site) onde postaremos frases, citações e imagens relacionadas a algum artista, filme, seriado, etc.
E nada melhor do que estrar esse espaço fazendo uma homenagem ao nosso sensacional seriado Supernatural
Pra quem já é fã vai gostar, e pra quem não conhece, fica aí uma dica e desde já, um aviso:
Uma droga extremamente viciante. <3




terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Ihr habt Angst vor dem was ihr nicht kennt
Wir passen nicht in euer System
Wir sind heller als die Sonne, wir sind dunkler als die Nacht
Wir sind Krieger ohne Waffen, unser Wille ist unsere Macht






Vocês temem o desconhecido.
Nós não cabemos em seu sistema.
Nós brilhamos mais que o sol, 
nós somos mais escuros que a noite.
Nós somos guerreiros sem armas, 
nossa vontade é o nosso poder.



Für Immer

Megaherz





I was spending my time in the doldrums
I was caught in the cauldron of hate
I felt persecuted and paralyzed
I thought that everything else would just wait
While you are wasting your time on your enemies
Engulfed in a fever of spite
Beyond your tunnel vision reality fades
Like shadows into the night



So I open my door to my enemies
And I ask could we wipe the slate clean
But they tell me to please go fuck myself
You know you just can't win







Doch wenn du gehst

Bleibt etwas hier

Unzerstörbar tief in mir

Schließ ich es ein in mein herz

Für immer


Hey, you
Out there in the cold
Getting lonely, getting old
Can you feel me?


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Prefiro andar pelos vales sombrios 
junto aos lobos, 
do que em campos floridos 
ao lado de falsos cordeiros.



Divertido


Jonny Augusto




Divertido é o modo pelo qual o seu sorriso compenetrou a minha mente

Bagunçou meus pensamentos

Atrasou os meus anseios

Ou adiantou os meus receios



Divertido é o sapateado de tua alma

Que relincha em escárnio ao meu saber

Pula, vibra, goza de mocidade

Sem ao menos perder o gingado



Divertido o brilho do teu olho

Sapeca e astuto 

Uma raposa maliciosa 

Que se esconde por tão vasta íris 



Divertido o timbre de tua voz

Que em tão desarmônica sinfonia 

Desafina e reafina sem perder a postura

Sempre altiva e vivaz



Divertido o teu jeito de ser

Que me faz rir por querer

E que por me querer rindo

Rendeu o meu ser




Versos DJA_Lady


Sim, os sorrisos são falsos.

As lágrimas são falsas.

Tudo é falso. As palavras, os beijos, as cartas, as músicas.

Eu nunca quis ser um anjo.

Nada disso faz sentido.

Deus, estou cansado de me esconder atrás do sol.

Me deixe viver. Me deixe provar que há sinceridade

nos sentimentos humanos.


DJA_Lady






Versos DJA_Lady




Algumas pessoas sonham em se tornar anjos.

Desejam ser criaturas perfeitas, que vivem em paz, harmonia, e não tenham motivos para sofrer.

Posso ver todos os sonhos das pessoas.

Mas esse eu realmente não entendo.

Meu maior sonho é me tornar humano. Poder amar, sorrir e pedir perdão pelos meus erros.



Enfim, temos algo em comum. Ambos jamais estaremos satisfeitos com o que somos.



DJA_Lady





Ressurreição


Cruz e Sousa




Alma! Que tu não chores e não gemas,

Teu amor voltou agora.

Ei-lo que chega das mansões extremas,
Lá onde a loucura mora!
Veio mesmo mais belo e estranho, acaso,
Desses lívidos países,
Mágica flor a rebentar de um vaso
Com prodigiosas raízes.

Veio transfigurada e mais formosa
Essa ingênua natureza,
Mais ágil, mais delgada, mais nervosa,
Das essências da Beleza.

Certo neblinamento de saudade
Mórbida envolve-a de leve...

E essa diluente espiritualidade
Certos mistérios descreve.

O meu Amor voltou de aéreas curvas,
Das paragens mais funestas...

Veio de percorrer torvas e turvas
E funambulescas festas.

As festas turvas e funambulescas
Da exótica Fantasia,
Por plagas cabalísticas, dantescas,
De estranha selvageria.

Onde carrascos de tremendo aspecto
Como astros monstros circulam
E as meigas almas de sonhar inquieto
Barbaramente estrangulam.

Ele andou pelas plagas da loucura,
O meu Amor abençoado,
Banhado na poesia da Ternura,
No meu Afeto banhado.

Andou! Mas afinal de tudo veio
Mais transfigurado e belo,
Repousar no meu seio o próprio seio
Que eu de lágrimas estréio.

De lágrimas de encanto e ardentes beijos,
Para matar, triunfante,
A sede ideal de místico desejo
De quando ele andou errante.

E lágrimas, que enfim, caem ainda
Com os mais acres dos sabores
E se transformam (maravilha infinda!)
Em maravilhas de flores!

Ah! que feliz um coração que escuta
As origens de que é feito!

E que não é nenhuma pedra bruta
Mumificada no peito!

Ah! que feliz um coração que sente
Ah! tudo vivendo intenso
No mais profundo borbulhar latente
Do seu fundo foco imenso!

Sim! eu agora posso ter deveras
Ironias sacrossantas...

Posso os braços te abrir, Luz das esferas,

Que das trevas te levantas.

Posso mesmo já rir de tudo, tudo
Que me devora e me oprime.

Voltou-me o antigo sentimento mudo
Do teu olhar que redime.

Já não te sinto morta na minh'alma
Como em câmara mortuária,
Naquela estranha e tenebrosa calma
De solidão funerária.

Já não te sinto mais embalsamada
No meu carinho profundo,
Nas mortalhas da Graça amortalhada,
Como ave voando do mundo.

Não! não te sinto mortalmente envolta
Na névoa que tudo encerra...

Doce espectro do pó, da poeira solta
Deflorada pela terra.

Não sinto mais o teu sorrir macabro
De desdenhosa caveira.

Agora o coração e os olhos abro
Para a Natureza inteira!
Negros pavores sepulcrais e frios
Além morreram com o vento...

Ah! como estou desafogado em rios
De rejuvenescimento!
Deus existe no esplendor d’algum Sonho,
Lá em alguma estrela esquiva.

Só ele escuta o soluçar medonho
E torna a Dor menos viva.

Ah! foi com Deus que tu chegaste, é certo,
Com a sua graça espontânea
Que emigraste das plagas do Deserto
Nu, sem sombra e sol, da Insânia!
No entanto como que volúpias vagas
Desses horrores amargos,
Talvez recordação daquelas plagas
Dão-te esquisitos letargos...

Porém tu, afinal, ressuscitaste
E tudo em mim ressuscita.

E o meu Amor, que repurificaste,
Canta na paz infinita!



sexta-feira, 2 de janeiro de 2015


Opera Magna

Annabel Lee






Nem os anjos no céu acima,

Nem demônios na profundidade do mar

Eles nunca poderão separar a minha alma 

Da alma da bela Annabel Lee.

[...]

ANNABEL LEE
Edgar Allan Poe
Opera Magna - El Retrato Oval


[...]
A paixão me condenou.
Minha vida entregue por uma ilusão
Eu não lutei...
Não quero acordar
Porque meu sonho foi morrer neste lugar....
Sinto que minha alma se foi
E nunca poderá voltar.

[...]





ANNABEL LEE 

(by Edgar Allan Poe)



It was many and many a year ago,
In a kingdom by the sea,
That a maiden there lived whom you may know
By the name of Annabel Lee;
And this maiden she lived with no other thought
Than to love and be loved by me.
I was a child and she was a child,
In this kingdom by the sea;
But we loved with a love that was more than love-
I and my Annabel Lee;
With a love that the winged seraphs of heaven
Coveted her and me.

And this was the reason that, long ago,
In this kingdom by the sea,
A wind blew out of a cloud, chilling
My beautiful Annabel Lee;
So that her highborn kinsman came
And bore her away from me,
To shut her up in a sepulchre
In this kingdom by the sea.

The angels, not half so happy in heaven,
Went envying her and me-
Yes!- that was the reason (as all men know, In this kingdom by the sea)
That the wind came out of the cloud by night,
Chilling and killing my Annabel Lee.

But our love it was stronger by far than the love
Of those who were older than we-
Of many far wiser than we-
And neither the angels in heaven above,
Nor the demons down under the sea,
Can ever dissever my soul from the soul
Of the beautiful Annabel Lee.

For the moon never beams without bringing me dreams
Of the beautiful Annabel Lee;
And the stars never rise but I feel the bright eyes
Of the beautiful Annabel Lee;
And so,all the night-tide, I lie down by the side
Of my darling, my darling, my life and my bride,
In the sepulchre there by the sea,
In her tomb by the sounding sea.





Edgar Allan Poe


tradução por Aline Zouvi


Desde a infância não fui
Como os outros foram; não vi
Como os outros viram; não pude
apaixonar-me numa primavera comum.
Da mesma fonte não sorvi
Minha tristeza; não pude despertar
Meu coração à alegria no mesmo dó;
E o que amei, amei só.

Então- na minha infância, no madrugar
Da mais turva vida – fez-se retirar
De todo o bom e mal profundos
O mistério que ainda me põe sem mundo;
Da torrente, ou da fonte,
Do cume escarlate do monte,
Do sol que me entornou, rodado,
Em seu outonal tom dourado
Do raio no céu
A atravessar-me em seu véu
Do trovão e o temporal
E a nuvem corporal
(A contradizer o céu azul)
Fez-se demônio em meu vitral.




Alone



From childhood’s hour I have not been
As others were; I have not seen
As others saw; I could not bring
My passions from a common spring.
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone;
And all I loved, I loved alone.



Then- in my childhood, in the dawn
Of a most stormy life- was drawn
From every depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain,
From the sun that round me rolled
In its autumn tint of gold,
From the lightning in the sky
As it passed me flying by,
From the thunder and the storm,
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.


 - Edgar Allan Poe





O Meu Destino


Vivo de inquietações…
De sombrios desejos…
As minhas ambições,
andam traduzidas
nos rúbidos lampejos,
dos meus olhos em fogo!

Não cedem à agonia do meu rogo…
Andam fugindo ao meu destino.
Nem sentem os meus nervos estalar!
E os meus braços desgarrados
procuram em desatino –
sem nada encontrar!

Rasgo nas mãos doloridas,
escorrendo de luar,
as sombras espavoridas
que me ensombram o olhar!

Anda a loucura a desgrenhar-me –
o corpo e o pensamento…
As minhas horas, vão escurecendo
no destrambelho dos meus cuidados…
E eu vou andando
vagarosamente
os olhos roxos de sombra,
amargurados
demandando
tristemente,
o caminho,
do negro labirinto,
onde se perdem
os alucinados!

Julho – Sol-Posto
1922
Judith Teixeira




"If you have ghosts
You have everything"